30 de novembro de 2013

Os olhos de Tirésias - Cristina Drios


Autor: Cristina Drios
Título: Os olhos de Tirésias

Boa escrita, por vezes confundindo o leitor (algumas passagens relidas) na narratva na 1ªpessoa,
causam perturbação.
Fiquei admirado com o assunto escolhido, por o saber de uma mulher tão nova relatando factos da
1ª grande guerra, como se os tivesse vivido. Nesta guerra participaram muitos portugueses (nunca
se soube i número exacto dos que pereceram). Na minha geração (anos 30) era comum ouvirmos
comentários destes: "Ele não ficou ferido, nem decepado, mas é um gazeado!), penso que os jovens
actuais nem sabem o que foi a guerra de 14-18. Para estar presente em Chambéry, considero uma boa
escolha, já que a utora cita locais em pormenor desse país o que pode ser um triunfo.

Nome Maria:Aguiar da Lança-Coelho
Grupo de leitores: BMO

29 de novembro de 2013

A vida inútil de José Homem - Marlene Ferraz

Autor: Marlene Ferraz
Título: A vida inútil de José Homem

Romance bem escrito proporciona uma leitura fluida e agradável.
A autora escrece com facilidade e criatividade.
O romance trata de assuntos da alma - José Homem, idoso traumatizado pela infância (pai militar
estudipadamente duro; mãe a viver fora da realidade) acaba por estabelecer laços afectivos com um
rapaza-crianaça vindo de Angola, mutilado na guerra civil. Este sentimento inesperado de ligação e
amor traz ao idoso uma felicidade genuína que o preenche, antes de acontecer a sua morte.

Nome: Maria José Matos
Grupo de Leitores: BMO

28 de novembro de 2013

Rolando Teixo - Pedro Bidarra


Autor: Pedro Bidarra
Título: Rolando Teixo

Estória bem descrita e bem contada, de um homem normal com uma vida normal... até ser despedido do
emprego. Altura em que, sem trabalho, passa a "vegetar" - e esse sentir "vegetativo" vai manifestar-se
no seu corpo (efito psicossomático) e traz-lhe alterações comportamentais: começa a sentir-se bem nos
jardins, ao mesmo tempo que no seucorpo, qual tronco de árvore, começam a surgir rebentos...
O autor consegue transmitir ao leitor as emoções que se propõe - rotina, normalidade, estranheza,
oposição, aceitação. Rolando aceita a sua condição de vegetal. Aceita-se.
Bidarra faz jus à sua condição de criativo.

Nome: Maria José Matos
Grupo de Leitores: BMO

27 de novembro de 2013

Que importa a fúria do mar - Ana Margarida de Carvalho


Autor: Ana Margarida de Carvalho
Título: Que importa a fúria do mar

Numa linguagem supreendentemente rica, discretamente partilhada de citações, discorrendo sobre temas
diversos muitas vezes em relação com a natureza, destaco tambéma a originalidade dos títulos dos
capítulos e a adequação das respectivas epígrafes, tudo na construção de uma história de amor, ou
melhor, de duas que se cruzam num ponto: o amor de Joaquim por Luísa (que o faz aguentar aquela
"reclusão encafuada" no Tarrafal) e o de Eugénia por Joaquiam, um amor improvável. "Estavam ambos
apaixonados por uma projeção. Ele pelo retrato de uma mulher que nunca o foi. Ela por um homem que
há muito deixara de o serr".
Asua leitura, além de fascinante, dói pela crueza extrema de episódios de miséria, horror e desafeto
vividos pelas personagens na infância e no degredo. Deixa.nos a pensar.
A não perder.

Nome: MP
Grupo de leitores: BMO

26 de novembro de 2013

Revolução Paraíso - Paulo M. Morais

Autor: Paulo M. Morais
Título: Revolução Paraíso

A obra descreve com minúcia e cronologicamente os acontecimentos políticos do nosso país entre o
25 de Abril e o 25 de Novembro, integrando-os num enredo que se socorre de inteligentes estratagemas,
tais como: situar a ação predominantemente no Cais do Sodré, precisamente numa tipografia que
edita um semanário que, obviamente, publica notícias daquele período e cujo proporietário/diretor
e o revisor comentam criteriosamente os jornais diários, pretexto para se referirem ao estado do
país.
Um outra via de incorporação dos factos políticos surge mais tarde, através dos "Sotão das Delícias",
um lugar "real" onde, imaginariamente, desfilam, se encontram e discutem os "ilustres" da Revolução,
numa clara alusão ao "Jardim das Delícias", com a sua lista de pecados entre os quais o sexo.
É uma forma verdadeiramente inesperada de apresentar dados históricos!
O próprio funcionamento da tipografia reflete as convulsões da época, com a progressiva tomada de
poder pelos trabalhadores, etc.
Quanto a mim há um reparo a fazer: há algum desiquilíbrio entre o peso excessivo dado aos
acontecimentos históricos e à história propriamente dita, relativamente breve.

Nome: MP
Grupo de leitores: BMO

25 de novembro de 2013

O comboio dos cinco (o livro de Lopes, o escritor pós-moderno) - Luís Afonso

Autor: Luís Afonso
Título: O comboio dos cinco (o livro de Lopes, o escritor pós-moderno)

Em banda desenhada, Lopes, o escritor pós moderno, tenta convencer um realizador a adaptar-lhe
um ligro ao cinema.
O realizador, estupefacto, vai-se apercebendo de que as personagens não estão suficientemente
caracterizadas, que o livro está cheio de "indicadores de qualidade literária" e outros (para
facilitar a leitura devido à falta de tempo dos leitores...) e que, em vez de uma história, há
uma outra "paralela" e, afinal, ainda uma terceira, nada tendo a ver entre si e, para cúmulo,
ainda um sonho!
São seis capítulos do livro de Lopes que alternam com cinco "tiras" de banda desenhada, e não
sei o que me divertiu mais: se as tiras, se o texto, pelo absurdo de ambas! Um mimo!
Sugiro-o como presente de Natal para esquecermos...o absurdo!
Nota: Em local algum Lopes denomina o seu livro de romance.

Nome: MP
Grupo de leitores: BMO

24 de novembro de 2013

A vida inútil de José Homem - Marlene Ferraz

Autor: Marlene Ferraz
Título: A vida inútil de José Homem

Logo de início se repara na originalidade da linguagem utilizada, supresa agradável, frescura
por vezes ameaçada com a procura de um ou outro termo mais rebuscado.
A repetição obsessiva do defeito anatómico de António, sobretudo na primeira parte da obra,
pareceu-me exagerada.
Mas isto em nada desvaloriza o interesse que a obra me suscitou; uma bela história de amizade
entre um "velho" que se supunha morto por dentro, incapaz de estabelecer qualquer ligação
social a não ser com o seu velho amigo o padre Delfim ( que vai caldeando o seu agnosticismo),
que se vai desfazendo progressivamente de memórias perturbadoras e o pequeno Antonino, refugiado
de guerra de Angola e recolhido na obra do padre.
Este contraste entre o dar-se a Antonino e o apagar-se a si próprio faz prever um desfecho trágico.
As personagens secindárias são também bem caraterizadas, algo perturbadoras às vezes.
Também o recurso a aforismos pouco comuns, muito bem enquadrados, confere mais um nota de
originalidade à obra

Nome: MP
Grupo de Leitores: BMO

23 de novembro de 2013

Os olhos de Tirésias - Cristina Drios

Autor: Cristina Drios
Título: Os olhos de Tirésias

Ao recordar acontecimentos que mexem com a nossa memória, memórias tristes como são todas
as guerras, a autora consegue envolver o leitor, a acompanhar as personagens numa guerra suja
onde o gás mostarda fez muitas vítimas.
Escrita límpida, fresca, dando asas para que o leitor deixe a sua imaginação voar.

Nome: Augusto Freire Martins
Grupo de Leitores: BMO

22 de novembro de 2013

Rolando Teixo - Pedro Bidarra

Autor: Pedro Bidarra
Título: Rolando Teixo

Achei vulgar o tema e logo de início apercebi-me que o final iria ser inesoperado. A rotina
de qualquer família da classe média, foi demasiado repetitiva. Só o li até ao final, por me
ter comprometido com o Dr. Bruno Eiras e comigo própria. Não acho que mereça representar-nos
em Chambéry. Entretanto fui ver ao google o que era um teixo.

Nome: Maria Aguiar da Lança-Coelho
Grupo de Leitores: BMO

15 de novembro de 2013

Luís Afonso - "O Comboio das Cinco"

Noticia publicada sobre "O comboio das cinco" de Luís Afonso:

"Desde 2011, que se tornou possível a participação de autores lusófonos, devido à parceria com as Bibliotecas Municipais de Oeiras, propondo a centenas de leitores, em França e no estrangeiro, a leitura de primeiros romances em língua portuguesa, o voto num autor que apreciaram e a possibilidade de o conhecerem nos quatro dias do festival."

Ler a notícia toda aqui.

13 de novembro de 2013

Bruno Vieira Amaral - "As Primeiras Coisas"

Eduardo Pitta escreve sobre "As Primeiras Coisas" de Bruno Vieira Amaral no seu blogue Da Literatura.
Leia a sua opinião aqui.

8 de novembro de 2013

Luís Afonso - "O comboio das Cinco"

Autor: Luís Afonso
Título: O comboio das cinco

BIOGRAFIA


Luís Afonso (n. 1965) é um cartunista português, residente em Serpa, onde fundou a livraria Vemos, Ouvimos e Lemos, actualmente encerrada. Licenciado em Geografia, colabora com publicações como A Bola (onde publica diariamente Barba e Cabelo), Público (onde publica desde 1993 a tira diária Bartoon), Sábado ou Jornal de Negócios.Recebeu o Prémio Amadora Cartoon 2011, atribuído no Festival de BD da Amadora.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_Afonso_(cartunista)






Foto: José Serrano


RESUMO

Este primeiro livro de Lopes, o escritor pós-moderno, é, como não podia deixar de ser, uma história para os dias de hoje. Um professor perdido no Alentejo, quase sem sair do mesmo sítio, vê-se envolvido numa vertiginosa aventura que o levará longe, a um desfecho inesperado. Que se pode dizer? Este livro dava um filme. Ou não fosse Lopes uma criação de Luís Afonso.




Cristina Drios - "Os Olhos de Tirésias"

Autor: Cristina Drios
Título: Os Olhos de Tirésias

BIOGRAFIA

Cristina Drios nasceu em Lisboa, onde reside. Completou os estudos primários e liceais no Liceu Francês Charles Lepierre de Lisboa. Licenciada em Direito, exerce há vários anos a advocacia na área da Propriedade Intelectual.
Jamais vai a lado algum sem um livro; além de literatura, interessa-se por história e filosofia. É fotógrafa amadora e viajou, de mochila às costas, por cerca de quarenta países, tão diversos como a Índia, a Birmânia, o Japão, o Cambodja, o Senegal, Marrocos, o Chile, a Guatemala, El Salvador e a Nicarágua.
De uma das suas inúmeras viagens nasceu o livro de contos Histórias Indianas que venceu, em 2012, o Prémio Literário Cadernos do Campo Alegre «Novo Autor, Primeiro Livro» da Fundação Ciência e Desenvolvimento/Câmara Municipal do Porto, publicado com o apoio da Editora Objectiva.
No mesmo ano, Os Olhos de Tirésias, a sua estreia no romance, publicado pela Editorial Teorema, que agora integra no seu riquíssimo catálogo uma espécie de vanguarda – maioritariamente primeiros romances de novos autores portugueses – foi finalista do Prémio LeYa. 

RESUMO

A descoberta de um retrato daquele avô cuja história a família sempre encobriu - Mateus Mateus, o gigante de olhar estranho que partiu, no contingente português, para a Flandres durante a Primeira Guerra Mundial - é o pretexto que a narradora encontra para, simultaneamente, escrever um romance e se afastar de um casamento que parece condenado ao fracasso. Para saber mais sobre o passado desse desconhecido, parte, também ela, para a propriedade de La Peylouse, em Saint-Venant, que alojou o Estado-Maior português nos anos 1917-1918 e da qual o avô, depois de ter servido na frente como maqueiro e coveiro, foi enviado numa missão de espionagem, acabando prisioneiro dos alemães. No bizarro hospital onde passa os meses que antecedem a batalha de La Lys (o mesmo onde virá a ser internado um cabo alemão chamado Adolf, atacado de cegueira histérica), Mateus Mateus cruza-se com figuras inesquecíveis: Alvin Martin, um inglês albino dado às premonições; Hugo Metz, o médico que usa métodos de inspiração freudiana para interrogar os pacientes; o órfão Émile Lebecq, pequeno ladrão e ilusionista amador; e, sobretudo, Georgette Six, a bela enfermeira francesa que perdeu o noivo na guerra e pela qual o português se tornará um homem diferente. E, porém, à medida que a neta de Mateus Mateus vai desfiando essa história - num jogo em que a realidade se torna indestrinçável da ficção -, também a sua vida é sacudida por uma paixão - e só o encontro com Cyril Eyck e o seu bisavô centenário trará a chave para os enigmas do próprio romance.

Bruno Vieira Amaral - "As Primeiras Coisas"

Autor: Bruno Vieira Amaral
Título: As Primeiras Coisas

BIOGRAFIA
Bruno Vieira Amaral nasceu em 1978. Formado em História Moderna e Contemporânea pelo ISCTE, é crítico literário, tradutor e autor do Guia Para 50 Personagens da Ficção Portuguesa e do blogue Circo da Lama. Em 2002, uma temerária incursão pela poesia valeu-lhe ser seleccionado para a Mostra Nacional de Jovens Criadores. Colaborou no DN Jovem, revista Atlântico e jornal i. 
Atualmente colabora com a revista Ler e é assessor de comunicação das editoras do Grupo Bertrand Círculo. As Primeiras Coisas é o seu primeiro romance.

Fotografia: Gonçalo F. Santos

RESUMO

Quem matou Joãozinho Treme-Treme no terreno perto do depósito da água? O que aconteceu à virginal Vera, desaparecida de casa dos pais a dois meses de completar os dezasseis anos? Quem foi o homem que, a exemplo do velho Abel, encontrou a paz sob o céu pacífico de Port of Spain? Porque é que os habitantes do Bairro Amélia nunca esquecerão o Carnaval de 1989? Quem é que poderá saber o nome das três crianças mortas por asfixia no interior de uma arca? Onde teria chegado Beto com o seu maravilhoso pé esquerdo se não fosse aquela noite aziaga de setembro? Quantos anos irá durar o enguiço de Laura? De que mundo vêm as sombras de Ernesto, fabuloso empregado de mesa, Fernando T., assassinado a 26 de dezembro de 1999, Jaime Lopes, fumador de SG Ventil, Hortênsia, que viveu e morreu com medo de tudo? Quando é que Roberto, anjo exterminador, chegará ao bairro para consumar a sua vingança? 
Memórias, embustes, traições, homicídios, sermões de pastores evangélicos, crónicas de futebol, gastronomia, um inventário de sons, uma viagem de autocarro, as manhãs de Domingo, meteorologia, o Apocalipse, a Grande Pintura de 1990, o inferno, os pretos, os ciganos, os brancos das barracas, os retornados: a Humanidade inteira arde no Bairro Amélia.

Rodrigo Magalhães - "Cidade Peruana"

Autor - Rodrigo Magalhães
Título - Cidade Peruana


BIOGRAFIA

Rodrigo Magalhães nasceu em 1975. É livreiro. Vive em Lisboa.

RESUMO

Um aprendiz de alfaiate tornado ensaísta de reduzida fama e menor proveito: Harry Heels. "Ao contrário de Conradin, nenhuma força externa veio em seu auxílio. A sua divindade, a identidade de Harry Heels, criara-a ele sozinho, Heels pela alcunha que lhe tinham posto na escola - tinha o tique de estar a sempre a bater com o calcanhar no chão durante as aulas, impaciente - e Harry, por lhe achar uma certa graça masculina." Dois irmãos, gémeos idênticos, enlutados e enfadados: "No Verão, viajavam com os pais: a Lisboa, onde conheceram Dinis Machado; a Bruxelas (…); ao Norte de Inglaterra, onde fumaram uma ganza nas traseiras de um pub, não muito longe da casa de W.G. Sebald, com cuja viúva os pais se encontraram. Depois, sem estação definida, começaram a viajar sozinhos."
Três assassinos que atravessam fronteiras sem nunca deixarem de regressar a casa: "(da última vez que atravessaram a fronteira, ao chegarem à outra Lima, Bruno observou o céu carregado, considerando-o auspicioso, e ele e Luis concordaram; colheram dessa vez oito vidas, como se os favorecesse a fúria dos elementos)."
De uma maturidade literária verdadeiramente excecional, Cinerama Peruana desenvolve e articula estes três universos através de um tema comum: o do discípulo que ultrapassa o mestre.
Uma voz nova e surpreendente no panorama ficcional português.

Ana Margarida Carvalho - "Que importa a fúria do mar"

Artigo sobre a Ana Margarida Carvalho e o livro "Que importa a fúria do mar" no Jornal de Letras, Artes e Ideias



Ler o artigo aqui.

Lançamento do "Rolando Teixo" por Pedro Bidarra

7 de novembro de 2013

Marlene Ferraz à conversa com...


Marlene Ferraz, autora do livro "A vida inútil de José Homem" vai estar à conversa com o grupo de leitores da Biblioteca Municipal de Algés no próximo dia 21 de Novembro pelas 19h00.

Após terem lido e discutido o livro haverá com toda a certeza muita vontade de falar com esta autora estreante.

Boas leituras!

Pedro Bidarra - "Rolando Teixo"


Autor: Pedro Bidarra 
Título: Rolando Teixo

BIOGRAFIA

Nasceu em Lisboa. Estudou Psicologia Social na Universidade Clássica de Lisboa e Composição e História da Música no Instituto Gregoriano de Lisboa. Trabalhou como psicólogo, pianista, professor de composição, produtor de discos e radialista, antes de começar uma carreira de sucesso como redactor e criativo publicitário que durou duas décadas. Como criativo trabalhou em Lisboa, Paris, Hamburgo, Madrid, Nova Iorque, Londres e Moscovo, tendo oportunidade de verificar que, no fundo, isto é tudo igual.


RESUMO

Rolando é um homem normal que vive uma anormalidade sem explicação. Rolando é gestor de carreira, casado, com duas filhas, casa própria e um Audi. É um homem de rotinas, hábitos e normalidades. É um homem do seu tempo, só que o tempo está a mudar e Rolando, inesperadamente, a mudar com ele. Rolando Teixo é um romance sobre a natureza de cada um, a natureza que se esconde, se nega e se olha como doença mas que às vezes se abraça – em qualquer caso, sempre com um preço.